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ARTIGO ORIGINAL

Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho autorreferidos por profissionais de saúde de um hospital em Portugal

Self-reported work-related musculoskeletal disorders among health professionals at a hospital in Portugal

Carla Sílvia Fernandes1; Germano Couto1,2; Rogério Carvalho2,3; Daniela Fernandes2; Patricia Ferreira2

DOI: 10.5327/Z1679443520180230

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os distúrbios osteomusculares relacionados com o trabalho (DORT) são responsáveis pela morbidade de muitos profissionais de saúde.
OBJETIVO: Realizar um diagnóstico da prevalência de DORT autorreferidos por profissionais de saúde.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo, descritivo e exploratório, envolvendo profissionais de saúde de uma instituição hospitalar no norte de Portugal. Os dados foram coletados ao longo do mês de dezembro de 2017, mediante aplicação de questionário eletrônico à população total (n=435). Foram utilizados instrumentos de caracterização sociodemográfica, percepção de conhecimentos sobre ergonomia e mobilização manual de cargas, avaliação da percepção de carga (Escala de Percepção de Carga de Manuseio do Paciente — EPCMP) e sintomas osteomusculares autorreferidos (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares — QNSO).
RESULTADOS: A amostra foi constituída de 105 profissionais, essencialmente enfermeiros e assistentes operacionais, apresentando uma ocorrência elevada de sintomas em diversas regiões corporais, maioritariamente na coluna vertebral.
CONCLUSÕES: DORT em profissionais de saúde devem ser considerados um problema nas instituições de saúde que carecem de intervenções além dos tradicionais programas formativos, especialmente programas multifatoriais de natureza sistémica.

Palavras-chave: condições de trabalho; riscos ocupacionais; saúde do trabalhador; pessoal técnico de saúde; doenças musculoesqueléticas.

ABSTRACT

BACKGROUND: Work-related musculoskeletal disorders (WMSDs) are responsible for morbidity among many health professionals.
OBJECTIVE: To establish the prevalence of self-reported WMSDs among health professionals
METHODS: Descriptive and exploratory study with health professionals at a hospital in northern Portugal. Data were collected in December 2017 by means of an electronic questionnaire applied to the total target population (n=435). We applied instruments for sociodemographic characterization, perception of knowledge on ergonomics and manual mobilization of loads, the Patient Handling Burden Scale (PHBS) and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) for self-reporting musculoskeletal symptoms.
RESULTS: The sample comprised 105 professionals, mainly nurses and nursing assistants, who exhibited high frequency of symptoms in several body areas, mainly the spine.
CONCLUSIONS: WMSDs involving health professionals should be considered a problem for health institutions which do not implement interventions beyond traditional training programs, especially multifactorial programs of systemic nature.

Keywords: working conditions; occupational risks; occupational health; allied health personnel; musculoskeletal diseases.

INTRODUÇÃO

As atividades que envolvem manuseio manual de cargas podem resultar numa ampla variedade de distúrbios osteomusculares. Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) representam uma carga considerável para a sociedade em geral, organizações e os próprios trabalhadores, porquanto afetam a população trabalhadora, contribuindo a aumentar os índices de absenteísmo e a reduzir a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores1. Os profissionais de saúde sofrem mais lesões osteomusculares que outros grupos profissionais2. São, assim, um grupo vulnerável, com 4 vezes mais risco que trabalhadores do setor industrial3,4.

Num artigo de revisão que incluiu 27 estudos, Anderson e Oakman predizeram que a maioria dos profissionais de saúde desenvolverá DORT ao longo de sua carreira. Como fatores de risco citaram: menor idade, menos anos de experiência e exposição a altos níveis de atividades manuais e repetitivas5.

A atividade dos profissionais de saúde envolve exposição a uma variedade de fatores de risco que podem contribuir ao início e progressão dos DORT6. Uma revisão recente estabeleceu relação causal entre o estresse mecânico causado pelas atividades relacionadas ao cuidado do paciente e o desenvolvimento de DORT7. Atividades que requerem posturas articulares extremas, aplicação de força nas mãos e dedos ou que forçam a coluna vertebral, a região lombar em particular8-11, são fatores de risco para o desenvolvimento de DORT. No contexto do cuidado da saúde, e no caso específico dos hospitais, a manipulação de pacientes é muito frequente e envolve a realização de tarefas complexas, com impacto e sobrecarga no sistema osteomuscular6,12-14. Outras tarefas associadas com sobrecarga físicas incluem, entre outras, as relacionadas com a higiene, o tratamento e a alimentação cotidianos dos pacientes7,15. Essas tarefas implicam exposição a fatores de risco no trabalho, em função de elevadas demandas biomecânicas e fisiológicas que excedem a capacidade funcional dos trabalhadores em organizações que não implementam tempos adequados de recuperação e de repouso6,8.

Os DORT podem afetar diferentes partes do corpo, como os ombros, pescoço, cotovelos, mãos, pulsos, joelhos e a coluna vertebral5. Trata-se de síndromes álgicas crônicas que ocorrem durante a realização de certas atividades profissionais e por isso são chamadas de "relacionadas ao trabalho"8,9,16. Lesões osteomusculares nos membros superiores relacionadas (ou ligadas) ao trabalho são frequentemente referidas sob certas condições de trabalho, como por exemplo, atividades que envolvem tarefas repetitivas5,16. No entanto as queixas mais frequentes com impacto nas atividades laborais são as relacionadas à coluna vertebral, à região lombar em particular5,16,17. A lombalgia representa um serio problema ocupacional para os profissionais da saúde. Aliás, um problema ocupacional de alto custo, porquanto constitui uma das principais causas de absenteísmo por incapacidade e é diretamente influenciada for fatores relacionados ao trabalho18,19.

Dada a necessidade de prevenir a ocorrência dos DORT e a imutabilidade da situação no trabalho, o foco cai na implementação de programas de treinamento em técnicas de manipulação de pacientes para profissionais da saúde6,20-22. Como observam Anderson e Oakman, as elevadas taxas de prevalência identificadas apontam para a necessidade de intervenções mais efetivas de redução de riscos e fundamentam a complexa natureza multifatorial dos DORT5.

Considerando a necessidade de intervir neste nível, e como primeiro passo na implementação de um programa multifatorial para redução dos DORT, é essencial estabelecer um diagnóstico para avaliar a prevalência destas lesões na população estudada, que é o propósito desta via.

Anderson e Oakman observaram que as taxas de DORT autorreferidos diferem das notificações de lesões e, assim, enfatizaram a importância de dados consistentes e válidos5,23. Essa colocação vai ao encontro do objetivo do presente estudo, a saber, descrever os sintomas (especialmente desconforto e dor) de profissionais num hospital no norte de Portugal.

 

MÉTODOS

O objetivo do presente estudo descritivo e exploratório foi pesquisar sintomas osteomusculares autorreferidos por profissionais de saúde num hospital no norte de Portugal (Hospital Escola Universidade Fernando Pessoa). Medidas de desconforto osteomuscular autorreferido são amplamente utilizadas para o diagnóstico de distúrbios osteomusculares1,3,4,6,7,9,11,12,22.

O questionário aplicado no presente estudo apresenta quatro secções principais:

• características sociodemográficas, por exemplo, sexo, idade, peso, altura e categoria profissional;

• conhecimentos sobre ergonomia e manuseio manual de cargas;

• avaliação de recursos e questões ambientais;

• sintomas osteomusculares autorreferidos em nove regiões corporais (cervical, dorsal, lombar, ombros, cotovelos, pulsos/mãos, quadris/coxas, joelhos e tornozelos/pés).

Para os sintomas osteomusculares autorreferidos foi utilizada uma adaptação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO)24, amplamente utilizado em Portugal e previamente sujeito a análise de confiabilidade e validade25. O objetivo principal do QNSO é desenvolver um método de estudo epidemiológico, através de um conjunto de perguntas padronizadas para identificar queixas ou sintomas osteomusculares em grupos profissionais6,9,12,22,25. O QNSO vem sendo amplamente utilizado para avaliar a presença de sintomas de DORT1,3,4,12,22,25. O mesmo inclui uma figura humana em vista posterior, dividida em nove regiões anatômicas, e perguntas sobre a presença de dor osteomuscular nos últimos 12 meses, nos últimos 7 dias e ocorrência de incapacidade funcional em cada uma das nove regiões26.

Para a avaliação da percepção de carga foi utilizada a Escala de Percepção de Carga de Manuseio do Paciente (EPCMP) desenvolvida por Graça et al. e validada para a população portuguesa27. Através de perguntas respondidas numa escala tipo Likert, a escala avalia o esforço envolvido na transferência de pacientes, grau de dor sentida e tempo despendido na transferência.

Para cobrir a população total (n=435) o link para o questionário foi enviado ao endereço de e-mail de todos os profissionais da instituição, com uma única resposta. O resultado da participação voluntária foi uma amostra não probabilística (n=105). A confidencialidade dos dados foi garantida todo ao longo do período de coleta de dados, respeitando o anonimato dos participantes. A pesquisa foi aprovada pela diretoria e o comitê de ética da instituição. A análise estatística dos resultados foi realizada com o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS 18®).

 

RESULTADOS

A amostra foi composta por 105 profissionais, correspondendo a 24,1% da população total. Os participantes eram predominantemente do sexo feminino (80%), destros (96,2%) e com idade entre 19 e 63 anos, média de 33,7 anos. A maioria dos respondentes foi representada por enfermeiros (38,1%) e auxiliares de enfermagem (25,7%), mas a amostra também incluiu secretários, médicos, fisioterapeutas, psicólogos e fonoaudiólogos (Tabela 1).

 

 

Quanto à escolaridade, os participantes referiram: licenciatura (47,6%), ensino médio (33,3%), mestrado (13,3%) e doutorado (2,9%). Em relação ao estado civil, 39% eram solteiros, 37,1% casados, 11,4% tinham união estável, 8,6% eram separados e 3,8% divorciados. O tempo médio na profissão variou entre 0 e 34 anos, com média de 5,7 anos. A maioria dos participantes trabalhava na área de internação (40%). A jornada de trabalho para a vasta maioria era de 40 horas semanais (91,4%) incluindo trabalho em turnos e noturno (42,9%). Dentre o 45,7% dos participantes que relataram prática de atividade física, 31,3% praticavam 1 vez por semana, 33,3% 2 vezes por semana e 29,2% 3 vezes por semana; a modalidade mais frequente foi ginástica, 17%. A maioria (69,5%) apresentou índice de massa corporal (IMC) normal.

Em relação à percepção dos participantes acerca dos recursos na instituição para prevenção dos DORT, 16,2% relatou falta de ambientes adequados, 21,9% falta de recursos adequados, 21,9% ausência de alocação profissional adequada e 24,7% afirmou que a instituição não fornece treinamento adequado para a prevenção dos DORT. Quanto a avaliação dos profissionais dos seus conhecimentos e capacidades para a prevenção dos DORT, 16,7% relatou que não teve ergonomia no currículo, 7,6% que não tinham conhecimento acerca de como manipular cargas ou pessoas, 34,3% que a falta de conhecimento já tinha interferido com as atividades envolvendo manejo de pessoas ou cargas e 31,5% falta de competências nesta área.

A partir da análise das dimensões avaliadas pela EPCMP (Tabela 2) quanto à percepção da última transferência realizada, pode ser verificado que 80% dos participantes avaliaram que envolveu esforço, 56,2% que esteve associada com dor e 55,2% considerou excessivo o tempo dispendido nesta atividade.

 

 

A frequência de sintomas de DORT autorreferidos foi elevada, como mostrado na Tabela 3. Em algumas áreas corporais, as referências à presença de dor nos 12 meses prévios foram superiores a 40%. As seguintes regiões tiveram destaque: lombar (76,2%), cervical (59%), ombro direito (52,4%) e região dorsal (47,6%).

 

 

A frequência de sintomas nos 7 dias prévios — provavelmente mais autênticas devido à proximidade temporal — foi mais baixa (região lombar, 37,1%; cervical, 24,8%; ombro direito e região dorsal, 17,1%). Merecem menção as dificuldades nas atividades da vida cotidiana (no local de trabalho, domésticas ou de lazer) associadas com esses sintomas, especialmente os localizados na região lombar (29,5%), cervical (18,1%), ombro direito (23,8%) e região dorsal (19,0%).

Os resultados também evidenciaram associação entre a prevalência de dor em diferentes regiões e características individuais, como sexo, horário de trabalho, escolaridade, prática de atividade física, tempo no emprego e carga de trabalho (Tabela 4).

 

 

DISCUSSÃO

A literatura tem bem documentadas as altas taxas de queixas osteomusculares entre profissionais de saúde, enfermeiros, fisioterapeutas e médicos em particular4,5,9,15,19. A morbidade mundial associada à DORT na região lombar foi estimada em 0,8 milhões de anos perdidos ajustados por incapacidade, representando a causa principal de absenteísmo. Os profissionais de saúde representam um grupo vulnerável para a ocorrência dessas patologias, especialmente aqueles que participam diariamente na movimentação de pacientes6,15,19. A vasta maioria dos estudos realizados no contexto da atenção à saúde consistem em pesquisas baseadas em questionários de autorresposta, o QNSO particularmente5, pois facilita o uso de métricas precisas para fins de comparação. Como observam Anderson e Oakman, é necessário implementar pesquisas com medidas consistentes de desfecho para melhorar a capacidade de realizar comparações relevantes entre estudos5.

Dentre os principais resultados do nosso estudo, destacamos o fato de que amostra esteve maioritariamente composta por enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Como está amplamente demonstrado na literatura, os enfermeiros são um alvo frequente deste tipo de pesquisas3,6,12,13,19. As atividades dos profissionais de saúde, como, por exemplo, os enfermeiros, se caracteriza por sobrecarga substancial, na medida em que o seu trabalho envolve exigências físicas e exposição a uma série de riscos psicossociais5,18,19. A prevalência de DORT é mais elevada no ambiente hospitalar que em outros contextos de trabalho em saúde18. A maior parte do trabalho envolvendo manipulação de pacientes é atualmente realizado em serviços de alta complexidade tecnológica, instrumental e física, sob pressão do tempo e tensão derivada do fornecimento de cuidados de alta qualidade6.

A maioria dos participantes no presente estudo foi do sexo feminino (80%) o que vai ao encontro dos resultados de outros estudos5,14,17,19. A sua idade foi de 33,8 anos em média, o que nos permite afirmar que a idade média da população se encontra dentro de faixa de risco, 30 a 55 anos26.

Em seu artigo de revisão, Anderson e Oakman sugeriram que a prevalência de DORT autorreferidos pode estar menos exposta a viés de memória. Por outro lado, observaram que nos 27 artigos incluídos na revisão, as taxas de lesões autorreferidas apresentaram variação em relação às comunicações de ocorrências. Esse achado sugere inconsistências nos dados, que, assim, podem não refletir a dimensão real do problema5.

No presente estudo, os participantes relataram sintomas em diversas regiões corporais, com destaque para a coluna vertebral, a região lombar em especial, o que concorda com os resultados de outros estudos9,12,17,19,26. Como é sabido, as atividades relacionadas com a movimentação e transferência de pacientes exigem grande esforço da coluna vertebral e posturas inadequadas6. Ao analisar a ocorrência de dor por grupo profissional, verificamos que lombalgia foi relatada por 75% dos enfermeiros, 92% dos auxiliares de enfermagem e 76,6% dos secretários. Em relação aos médicos, a localização mais frequente das queixas foi na região cervical (66,6%).

Uma mecânica corporal deficiente e falta de treinamento em técnicas para manuseio de cargas são consideradas as principais causas da alta prevalência de lombalgia18, o que justifica a necessidade de intervenções neste nível. A importância de tais intervenções é justificada pela avaliação dos recursos institucionais feita pelos participantes, isto é, o treinamento fornecido, e a avaliação dos mesmos do seu próprio conhecimento e habilidades. Os resultados da EPCMP também apontaram para sobrecarga física em toda transferência de pacientes.

Os dados coletados concordam com o objetivo principal do presente estudo e, assim, permitem o primeiro passo na implantação de um programa multifatorial para a redução dos DORT, com base no diagnóstico da prevalência de lesões na população estudada.

Dada a necessidade de prevenir a ocorrência de DORT, as pesquisas têm focado na implementação de programas de treinamento em técnicas de manipulação de pacientes para profissionais de saúde6. No entanto, em sua revisão sistemática para avaliar evidências sobre a efetividade de diversas abordagens de treinamento em manuseio de cargas, Clemes et al. não conseguiram localizar evidências que comprovem a efetividade deste tipo de abordagem exclusivamente baseada em técnicas e medidas educativas15. Além disso, evidências substanciais demonstram que os princípios aprendidos nas sessões de treinamento não são aplicados na prática. Neves e Serranheira também mencionam este fato, enfatizando a efetividade da implementação de programas multifatoriais sistêmicos no risco de DORT de profissionais de saúde, por oposição aos programas de treinamento exclusivamente focados em técnicas de manipulação de pacientes6. Nesse sentido, o presente estudo representa a primeira fase de um projeto a ser desenvolvido numa unidade hospitalar, que será o objeto de publicações futuras.

 

CONCLUSÕES

Os participantes demonstraram elevada prevalência de DORT. Os sintomas autorreferidos afetaram diversas regiões do corpo, mais frequentemente a coluna vertebral, a região lombar em particular. O presente estudo agrega dados às evidências que cada vez mais demonstram como os profissionais de saúde estão expostos a uma variedade de fatores de risco associados com alta prevalência de sintomas relacionados ao trabalho. Atividades que implicam manuseio de cargas podem levar a um largo escopo de distúrbios osteomusculares, que representam uma carga considerável para as organizações e os próprios profissionais. Estratégias para melhorar as condições de trabalho visando prevenir a ocorrência dessas patologias precisam ser implementadas. O conhecimento dessas lesões e as medidas preventivas são essenciais para o desenvolvimento de organizações salutares, portanto, também concebidas em termos das pessoas que trabalham nelas.

Estudos adicionais são necessários para definir a epidemiologia das lesões, assim como para dar suporte à necessidade de desenvolver programas de prevenção e controle ocupacional. Neste nível são recomendados programas multifatoriais de natureza sistêmica, com abandono do foco exclusivo nos programas de treinamento.

 

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Recebido em 7 de Fevereiro de 2018.
Aceito em 2 de Julho de 2018.

Fonte de financiamento: nenhuma


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